ACREDITAÇÃO
Este curso tem acreditação da Ordem dos Enfermeiros atribuindo 2,5 Créditos de Desenvolvimento Profissional (CDPs) aos formandos que o concluam com aproveitamento. Para saber mais clique aqui.
A insuficiência renal crónica é uma realidade muito frequente no mundo atual e resulta de um conjunto de processos patológicos que levam à perda irreversível da função renal.
Apesar de cada vez mais, existir educação em saúde que privilegia a conservação desta função, condições como hipertensão arterial crónica e a diabetes podem conduzir ao estádio de doença renal crónica. De facto, em consequência desta condição, o transplante renal tornou-se cada vez mais comum; no entanto, a terapêutica de substituição, nomeadamente a Hemodiálise, é muitas vezes a única solução para a manutenção da vida do doente renal.
Neste contexto, o enfermeiro enquanto profissional diretamente responsável pelo doente em tratamento regular de hemodiálise, contacta com o mesmo desde o Estádio I da doença renal até à fase terminal, tendo um papel ativo e fulcral no tratamento dialítico, no plano dietético e na manutenção do acesso vascular.
Curso Online através da plataforma Zoom.
Com este curso:
- Integre uma formação teórico-prática completa criada, lecionada e direcionada para enfermeiros;
- Adquira conhecimentos que irão desmistificar uma área altamente técnica e específica;
- Inicie a sua introdução à hemodiálise, adquirindo conhecimentos que não se encontram nos Manuais da Especialidade;
- Tenha acesso a uma formação conduzida por formadores com vasta experiência na área da Nefrologia, tanto hospitalar como privada;
- Conheça a mais recente evidência científica na área.
INFORMAÇÃO
Curso construído em contexto de Formação livre, no sentido de dar resposta à crise conhecida e instalada no mercado de trabalho do enfermeiro generalista e devido à ausência de perspectiva de empregabilidade do estudante de Enfermagem (finalista)
De forma empírica (pela vasta experiência clínica na área), reconhecemos que as multinacionais que disponibilizam técnicas de substituição intermitente, efetuam a maioria das contratações com base em critério económicos e não de competências existentes no CV do trabalhador. A Licenciatura em Enfermagem, regra geral, não aprofunda esta vertente da Enfermagem e a maioria dos Enfermeiros que se vê contratado para exercer funções de forma contínua num centro de cuidados renais ou departamento de nefrologia hospitalar, é submetido a formação contínua “on-the-go”.
A assinatura de Protocolos com Empresas da Área, nomeadamente BBRaun, revela a pertinência do curso bem como a validade do seu Programa. Este Programa foi elaborado de acordo com as competências exigidas a um Enfermeiro que presta cuidados ao Doente Renal Crónico e vai de encontro ao Guia Orientador de Boa Prática, “Cuidados à Pessoa com Doença Renal Crónica Terminal em Hemodiálise” emitido pela OE, mas não se findando nesse documento, incluindo a abordagem de diversas linhas de consenso e documentos chave relacionados com a doença renal e a sua gestão.O segundo módulo “Diálise Peritoneal” foi idealizado para enriquecer o curso de Hemodiálise para Enfermeiros pré-existente, tendo-se verificado um aumento da curiosidade e interesse dos formandos em relação ao tema.
Em 2018, segundo a Sociedade Portuguesa de Nefrologia, haviam 12227 doentes renais crónicos a realizar terapia de substituição renal e desses apenas 9% escolhiam a Diálise Peritoneal (cerca de 1100 doentes). Com a evolução do tempo e dos estudos, assiste-se a um aumento de escolha da técnica por parte dos doentes, a uma maior familiarização da técnica pelos clínicos, a um aumento dos recursos disponíveis de apoio à Diálise Peritoneal e compreende-se vez mais as vantagens associadas a este tratamento em comparação com a Hemodiálise, notando-se a escolha da técnica mesmo em contexto de cuidados intensivos/intermédios, como forma de suporte renal em alguns casos.
Surge cada vez mais a necessidade dos Enfermeiros das diferentes valências terem noções básicas sobre Diálise Peritoneal, uma vez que ela figura com mais frequência em internamentos hospitalares das mais distintas áreas e mais uma vez na Licenciatura básica de Enfermagem há muito pouca referência à mesma.
Este módulo foi elaborado com base nas exigências requeridas a um Enfermeiro de Diálise Peritoneal e vai de encontro ao recente Guia de Orientação da Boas Práticas “Diálise Peritoneal: um passo para a autonomia da pessoa”, emitido pela Ordem dos Enfermeiros em 2020 Por fim, a Lesão Renal Aguda (LRA) em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) é uma situação frequente que surge como parte ou consequência de uma falência multiorgânica.
A severidade da doença, muitas vezes associada ao Síndrome de Disfunção Multiorgânica (MODS) relaciona taxas de mortalidade que rondam os 30% a 70%, sendo que 5% a 10% destes doentes chegam mesmo a necessitar de uma técnica de substituição renal. A etiologia da LRA, nestes doentes é consequentemente multifatorial e frequentemente relacionada com a sepsis, alterações hemodinâmicas, insuficiência cardíaca ou cirurgia cardíaca, falência hepática.
Embora antes considerada uma medida extraordinária, a capacidade de realização de Técnicas de Suporte Renal, mesmo num cenário de instabilidade hemodinâmica acentuada, tornou-se rotina. No entanto, uma incerteza substancial permanece em relação a muitos dos aspetos fundamentais da gestão de técnicas de substituição renal incluindo: o momento ideal de iniciação; sendo adicionalmente complexa a escolha da técnica, uma vez que existem vários métodos disponíveis e, dentro de cada método, existem diferentes características intrínsecas. Todo este conjunto de possibilidades de suporte renal leva a uma heterogeneidade de acão clínica perante a diversidade de doentes que surgem.
Neste contexto é exigido ao enfermeiro conhecimento científico e competências técnicas que lhes permita fazer um raciocínio clínico critico-reflexivo na gestão da técnica, através da identificação de diagnósticos de enfermagem, definição de intervenções especificas e avaliação de resultados direcionadas ao doente crítico.
A assinatura de Protocolos com Empresas da Área, nomeadamente BBRaun, revela a pertinência do curso bem como a validade do seu Programa. Este Programa foi elaborado de acordo com as competências exigidas a um Enfermeiro que presta cuidados ao Doente Renal Crónico e vai de encontro ao Guia Orientador de Boa Prática, “Cuidados à Pessoa com Doença Renal Crónica Terminal em Hemodiálise” emitido pela OE, mas não se findando nesse documento, incluindo a abordagem de diversas linhas de consenso e documentos chave relacionados com a doença renal e a sua gestão.O segundo módulo “Diálise Peritoneal” foi idealizado para enriquecer o curso de Hemodiálise para Enfermeiros pré-existente, tendo-se verificado um aumento da curiosidade e interesse dos formandos em relação ao tema.
Em 2018, segundo a Sociedade Portuguesa de Nefrologia, haviam 12227 doentes renais crónicos a realizar terapia de substituição renal e desses apenas 9% escolhiam a Diálise Peritoneal (cerca de 1100 doentes). Com a evolução do tempo e dos estudos, assiste-se a um aumento de escolha da técnica por parte dos doentes, a uma maior familiarização da técnica pelos clínicos, a um aumento dos recursos disponíveis de apoio à Diálise Peritoneal e compreende-se vez mais as vantagens associadas a este tratamento em comparação com a Hemodiálise, notando-se a escolha da técnica mesmo em contexto de cuidados intensivos/intermédios, como forma de suporte renal em alguns casos.
Surge cada vez mais a necessidade dos Enfermeiros das diferentes valências terem noções básicas sobre Diálise Peritoneal, uma vez que ela figura com mais frequência em internamentos hospitalares das mais distintas áreas e mais uma vez na Licenciatura básica de Enfermagem há muito pouca referência à mesma.
Este módulo foi elaborado com base nas exigências requeridas a um Enfermeiro de Diálise Peritoneal e vai de encontro ao recente Guia de Orientação da Boas Práticas “Diálise Peritoneal: um passo para a autonomia da pessoa”, emitido pela Ordem dos Enfermeiros em 2020 Por fim, a Lesão Renal Aguda (LRA) em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) é uma situação frequente que surge como parte ou consequência de uma falência multiorgânica.
A severidade da doença, muitas vezes associada ao Síndrome de Disfunção Multiorgânica (MODS) relaciona taxas de mortalidade que rondam os 30% a 70%, sendo que 5% a 10% destes doentes chegam mesmo a necessitar de uma técnica de substituição renal. A etiologia da LRA, nestes doentes é consequentemente multifatorial e frequentemente relacionada com a sepsis, alterações hemodinâmicas, insuficiência cardíaca ou cirurgia cardíaca, falência hepática.
Embora antes considerada uma medida extraordinária, a capacidade de realização de Técnicas de Suporte Renal, mesmo num cenário de instabilidade hemodinâmica acentuada, tornou-se rotina. No entanto, uma incerteza substancial permanece em relação a muitos dos aspetos fundamentais da gestão de técnicas de substituição renal incluindo: o momento ideal de iniciação; sendo adicionalmente complexa a escolha da técnica, uma vez que existem vários métodos disponíveis e, dentro de cada método, existem diferentes características intrínsecas. Todo este conjunto de possibilidades de suporte renal leva a uma heterogeneidade de acão clínica perante a diversidade de doentes que surgem.
Neste contexto é exigido ao enfermeiro conhecimento científico e competências técnicas que lhes permita fazer um raciocínio clínico critico-reflexivo na gestão da técnica, através da identificação de diagnósticos de enfermagem, definição de intervenções especificas e avaliação de resultados direcionadas ao doente crítico.
• No final da formação, os participantes deverão ter adquirido conhecimentos teórico-práticos indispensáveis à compreensão da doença renal aguda ou crónica terminal referenciada a terapias de substituição.
• Conhecer a História da Hemodiálise
• Rever a anatomia e fisiologia renal, incluindo os princípios de formação da urina e funções do Rim
• Reconhecer as principais condições patológicas que conduzem à Insuficiência Renal Crónica Terminal, bem como as opções terapêuticas disponíveis (tratamento conservador, transplante renal e hemodiálise)
• Distinguir Insuficiência Renal Aguda e Crónica
• Conhecer os princípios fisiológicos da Diálise e as principais técnicas dialíticas utilizadas actualmente
• Descrever as possibilidades actuais em acessos vasculares para Hemodiálise e qual o papel do enfermeiro na sua manutenção e resolução de complicações relacionadas com o mesmo
• Reconhecer as partes constituintes de uma máquina de Hemodiálise, e de um circuito de tratamento de águas
• Interpretar de forma crítica os parâmetros de uma estratégia de hemodiálise , compreender a importância da Adequação em Diálise e prevenção/resolução de complicações intradiáliticas
• Valorizar importância da nutrição na Insuficiência renal
• Saber qual o circuito do paciente numa sala de hemodiálise e qual o papel do enfermeiro nesse circuito.
• Conhecer a História da Diálise Peritoneal
• Descrever a Anatomia e fisiologia do peritoneu e da membrana peritoneal
• Abordar mcanismos de transporte de moléculas e princípios dialíticos implicados na Diálise Peritoneal
• Descrever o acesso à cavidade peritoneal (Cateter de Tenckhoff e extensor), sua colocação, remoção, exteriorização e função
• Nomear cuidados de Enfermagem a prestar ao orificio de saída do cateter
• Descrever as Modalidades da técnica e suas implicações/especificidades
• Descobrir qual a ideal organização de uma unidade de diálise peritoneal
• Conhecer o material necessário para cada técnica e sua aplicação
• Saber os passos básicos para executar uma troca manual de diálise peritoneal
• Reconhecer as partes constituintes de uma cicladora e sua montagem
-Descobrir os sistemas informáticos inerentes ás cicladoras
-Interpretar uma prescrição de Dialise Peritoneal e compreender que a mesma é volátil e aplicada ao doente, ao seu quotidiano e á sua condição clinica
• Descrever a composição das soluções de diálise peritoneal, suas diferenças e aplicações
• Conhecer metodos de avaliação de dose de diálise e de adequação terapêutica (Teste de Equilibrio Peritoneal)
• Conhecer o processo de iniciação dos doentes em diálise peritoneal e o método de ensino ao doente
• Conhecer que tipo de acompanhamento têm os doentes no domicilio e que seguimento têm a nível hospitalar
• Descrever as complicações mecânicas e infecciosas mais frequentes e intervenções de Enfermagem adequadas.
• Saber como administrar medicação intra-peritoneal e seu ensino ao doente
• Reconhecer as vantagens/desvantagens da Diálise Peritoneal em relação à Hemodiálise
• Descobrir a importancia da nutrição em Diálise Peritoneal
• Explorar os aspectos básicos da Diálise Peritoneal Pediátrica
• Definir e identificar lesão renal aguda;
• Reconhecer avaliando as diferentes técnicas de substituição renal demostrando conhecimentos sobre principais princípios Fisicos-químicos;
•Identificar as diferentes técnicas de anti-coaguçlação do circuito extra-corporal;
•Reconhecer a importância da anticoagulação atendendo as complicações da mesma;
• Conhecer o funcionamento do Catéter Venoso central de Diálise (CVD) na permeabilização/canalização da veia central para realização de TSRC;
•Adaptar e liderar na gestão da escolha do acesso vascular visando a otimização na qualidade dos cuidados;
• Prever e Identificar indicações relacionadas com as TSRC;
• Definir focos/diagnosticos de enfermagem desenvolvendo as respetivas intervenções especificas de enfermagem;
• Compreender diferenças entre técnicas intermitentes vs contínuas;
• Rever a anatomia e fisiologia renal, incluindo os princípios de formação da urina e funções do Rim
• Reconhecer as principais condições patológicas que conduzem à Insuficiência Renal Crónica Terminal, bem como as opções terapêuticas disponíveis (tratamento conservador, transplante renal e hemodiálise)
• Distinguir Insuficiência Renal Aguda e Crónica
• Conhecer os princípios fisiológicos da Diálise e as principais técnicas dialíticas utilizadas actualmente
• Descrever as possibilidades actuais em acessos vasculares para Hemodiálise e qual o papel do enfermeiro na sua manutenção e resolução de complicações relacionadas com o mesmo
• Reconhecer as partes constituintes de uma máquina de Hemodiálise, e de um circuito de tratamento de águas
• Interpretar de forma crítica os parâmetros de uma estratégia de hemodiálise , compreender a importância da Adequação em Diálise e prevenção/resolução de complicações intradiáliticas
• Valorizar importância da nutrição na Insuficiência renal
• Saber qual o circuito do paciente numa sala de hemodiálise e qual o papel do enfermeiro nesse circuito.
• Conhecer a História da Diálise Peritoneal
• Descrever a Anatomia e fisiologia do peritoneu e da membrana peritoneal
• Abordar mcanismos de transporte de moléculas e princípios dialíticos implicados na Diálise Peritoneal
• Descrever o acesso à cavidade peritoneal (Cateter de Tenckhoff e extensor), sua colocação, remoção, exteriorização e função
• Nomear cuidados de Enfermagem a prestar ao orificio de saída do cateter
• Descrever as Modalidades da técnica e suas implicações/especificidades
• Descobrir qual a ideal organização de uma unidade de diálise peritoneal
• Conhecer o material necessário para cada técnica e sua aplicação
• Saber os passos básicos para executar uma troca manual de diálise peritoneal
• Reconhecer as partes constituintes de uma cicladora e sua montagem
-Descobrir os sistemas informáticos inerentes ás cicladoras
-Interpretar uma prescrição de Dialise Peritoneal e compreender que a mesma é volátil e aplicada ao doente, ao seu quotidiano e á sua condição clinica
• Descrever a composição das soluções de diálise peritoneal, suas diferenças e aplicações
• Conhecer metodos de avaliação de dose de diálise e de adequação terapêutica (Teste de Equilibrio Peritoneal)
• Conhecer o processo de iniciação dos doentes em diálise peritoneal e o método de ensino ao doente
• Conhecer que tipo de acompanhamento têm os doentes no domicilio e que seguimento têm a nível hospitalar
• Descrever as complicações mecânicas e infecciosas mais frequentes e intervenções de Enfermagem adequadas.
• Saber como administrar medicação intra-peritoneal e seu ensino ao doente
• Reconhecer as vantagens/desvantagens da Diálise Peritoneal em relação à Hemodiálise
• Descobrir a importancia da nutrição em Diálise Peritoneal
• Explorar os aspectos básicos da Diálise Peritoneal Pediátrica
• Definir e identificar lesão renal aguda;
• Reconhecer avaliando as diferentes técnicas de substituição renal demostrando conhecimentos sobre principais princípios Fisicos-químicos;
•Identificar as diferentes técnicas de anti-coaguçlação do circuito extra-corporal;
•Reconhecer a importância da anticoagulação atendendo as complicações da mesma;
• Conhecer o funcionamento do Catéter Venoso central de Diálise (CVD) na permeabilização/canalização da veia central para realização de TSRC;
•Adaptar e liderar na gestão da escolha do acesso vascular visando a otimização na qualidade dos cuidados;
• Prever e Identificar indicações relacionadas com as TSRC;
• Definir focos/diagnosticos de enfermagem desenvolvendo as respetivas intervenções especificas de enfermagem;
• Compreender diferenças entre técnicas intermitentes vs contínuas;
Enfermeiros e finalistas do Curso de Enfermagem
Máximo: 30
Ao longo do curso, procurar-se-á recorrer a métodos e técnicas diversificadas procurando manter a atenção e motivação dos formandos. A estrutura programática e os planos de sessão não serão estáticos e novas técnicas podem ser introduzidas sempre que haja recetividade e oportunidade e seja considerado pertinente pelo formador.
Avaliação Formativa contínua
Teste por formulário na nossa plataforma LMS no final da ação
Módulo I: Introdução, história, patologia básica e entrada em substituição renal
Módulo II: DP
Módulo III: Princípios FQ e Sala de HD
Módulo IV: Complicações e estratégia
Acessos Vasculares
LRA e encerramento
Módulo II: DP
Módulo III: Princípios FQ e Sala de HD
Módulo IV: Complicações e estratégia
Acessos Vasculares
LRA e encerramento
