Lesão Renal Aguda em UCI | ONLINE | Julho

DATAS: 15 de Julho (9h as 13h)

Admin bar avatar

ACREDITAÇÃO

0,6 Créditos de Desenvolvimento Profissional

Este curso tem acreditação da Ordem dos Enfermeiros atribuindo 0,6 Créditos de Desenvolvimento Profissional (CDPs) aos formandos que o concluam com aproveitamento. Para saber mais clique aqui.

A Lesão Renal Aguda (LRA) em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) é uma situação frequente que surge como parte ou consequência de uma falência multiorgânica.

A severidade da doença, muitas vezes associada ao Síndrome de Disfunção Multiorgânica (MODS) relaciona taxas de mortalidade que rondam os 30% a 70%, sendo que 5% a 10% destes doentes chegam mesmo a necessitar de uma técnica de substituição renal.

A etiologia da LRA, nestes doentes é consequentemente multifatorial e frequentemente relacionada com a sepsis, alterações hemodinâmicas, insuficiência cardíaca ou cirurgia cardíaca, falência hepática.
Embora antes considerada uma medida extraordinária, a capacidade de realização de Técnicas de Suporte Renal, mesmo num cenário de instabilidade hemodinâmica acentuada, tornou-se rotina. No entanto, uma incerteza substancial permanece em relação a muitos dos aspetos fundamentais da gestão de técnicas de substituição renal incluindo: o momento ideal de iniciação; sendo adicionalmente complexa a escolha da técnica, uma vez que existem vários métodos disponíveis e, dentro de cada método, existem diferentes características intrínsecas. Todo este conjunto de possibilidades de suporte renal leva a uma heterogeneidade de ação clínica perante a diversidade de doentes que surgem.

Neste contexto é exigido ao enfermeiro conhecimento científico e competências técnicas que lhes permita fazer um raciocínio clínico critico-reflexivo na gestão da técnica, através da identificação de diagnósticos de enfermagem, definição de intervenções especificas e avaliação de resultados direcionadas ao doente crítico.

Curso Online através da plataforma Zoom.

Sessões de formação Online pelo Zoom

 

Com este curso:

No final da formação, os participantes deverão ter  desenvolvido competências técnico-científicas face à pessoa em situação crítica submetida a Técnicas de Suporte Renal Continuas.

INFORMAÇÃO

No final da formação, os participantes deverão ter desenvolvido competências técnico-científicas face à pessoa em situação crítica submetida a Técnicas de Suporte Renal Contínuas.
• Compreender a anatomia e fisiologia do rim;
• Definir e identificar lesão renal aguda;
• Reconhecer avaliando as diferentes técnicas de substituição renal demostrando conhecimentos sobre principais princípios Fisicos-químicos;
• Identificar as diferentes técnicas de anti-coaguçlação do circuito extra-corporal;
• Reconhecer a importância da anti-coagulação atendendo as complicações da mesma;
• Conhecer o funcionamento do Catéter Venoso central de Diálise (CVD) na permeabilização/canalização da veia central para realização de TSRC;
• Adaptar e liderar na gestão da escolha do acesso vascular visando a otimização na qualidade dos cuidados;
• Prever e Identificar indicações relacionadas com as TSRC;
• Definir focos/diagnosticos de enfermagem desenvolvendo as respetivas intervenções especificas de enfermagem;
• Compreender diferenças entre técnicas intermitentes vs contínuas.
Enfermeiros e Finalistas de Licenciatura em Enfermagem
Mínimo: 4
Máximo: 30
• As Técnicas de Suporte Renal Continuas cada vez mais são um complemento essencial ao tratamento do doente critico e estão diretamente relacionadas com maior indicies de gravidade do doente.
• A melhor pratica e Know-how de cuidados de enfermagem são fatores preditivos de sucesso
• Princípios Físico-Químicos das TSR;
• As diferentes modalidades terapêuticas;
• As indicações e contraindicações para a sua realização;
• Vantagens e desvantagens;
• Qual o timing para o início da TSRC;
• Importância das diferentes membranas do filtro;
• Anti-Coagulação do circuito ou extra-circuito;
• A importância dos acessos vasculares em TSRC;
• Competências de atuação do enfermeiro pré, durante e após a realização da técnica;
• Monitorização e vigilância de parâmetros;
• Complicações inerentes a TSRC no doente critico.
Ao longo do curso, procurar-se-á recorrer a métodos e técnicas diversificadas procurando manter a atenção e motivação dos formandos. A estrutura programática e os planos de sessão não serão estáticos e novas técnicas podem ser introduzidas sempre que haja recetividade e oportunidade e seja considerado pertinente pelo formador.

Sistematizando:
1. Os Métodos expositivo e Interrogativo serão privilegiados ao longo de toda a formação, recorrendo a sessões expositivas e utilização de diapositivos em PowerPoint e Prezi . Todas as sessões serão iniciadas com a técnica da Interrogação, procurando avaliar através de 4-5 perguntas, o nível de conhecimento dos formandos acerca dos conteúdos a ser ministrados, assim como potenciar a motivação;
2. Será também utilizada uma versão modificada do Estudo de Caso, onde serão apresentados casos clínicos exemplificativos. Os formandos serão novamente convidados através da interrogação, a participar e a ajudar a construir a sessão chegando a conclusões no caso apresentado;
3. No Módulo de Estratégia Dialítica serão entregues no início da sessão, Protocolos de atuação institucionais para apoio à sessão;
4. A atividade de avaliação será desenvolvida numa plataforma colaborativa.
• Avaliação Formativa contínua
• Teste por formulário online no final da ação

Coordenador do Curso

Currículo do curso

Total learning: 1 lições / 1 questionários Time: 50 weeks

ABOUT INSTRUCTOR